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  • Foto do escritorPalato

Vinhos Pêra-Manca: mais uma preciosidade da adega Cartuxa

Atualizado: 16 de fev. de 2021

A história dessa vinícola começa em 1776, lá em Portugal. Com a expulsão da Companhia de Jesus do país pelo Marquês de Pombal, o edifício que abrigava a Casa de Repouso dos Jesuítas, na Quinta de Valbom, ganhou, pela primeira vez, equipamentos e um lagar para vinho, que rapidamente se tornou conhecido e bastante importante para a região.

Foto: Divulgação

Por ficar próximo do Mosteiro da Cartuxa, construído em meados do século XVI, a Adega Cartuxa fez história desde então. Em 1869, José Maria Eugénio de Almeida adquiriu a a Quinta, depois de um longo processo de políticas de vendas de bens entre a Igreja e a Coroa, e depois de sua morte foi seu filho, Carlos Maria Eugénio de Almeida, quem deu continuidade à expansão do que, à época, era conhecida como Casa Agrícola Eugénio de Almeida.


Foi Carlos Eugénio de Almeida quem teve a iniciativa de plantar vinhedos que deram início à história da Adega Cartuxa. Com o crescimento e o sucesso progressivos, em 1993 e 1995, a adega foi reestruturada e reequipada, ampliando os setores e aumentando, de forma considerável, o potencial de vinificação e armazenamento.

Foto: Divulgação

Hoje, a Adega Cartuxa é referência na Europa e no mundo, e muito disso se deve à tecnologia com que a vinícola tem crescido ao longo do tempo. Atualmente, a linha de engarrafamento é totalmente automatizada e a entrega anual da adega é de cerca de quatro milhões de garrafas de vinho tinto, branco, rosé e das marcas já consagradas Vinea Cartuxa, EA, Foral de Évora, Cartuxa, Scala Coeli e, claro, o lendário Pêra-Manca. E é sobre dois desses rótulos que vamos falar hoje!

Foto: Divulgação





Vinho branco Pêra-Manca, DOC Alentejo


Pêra-Manca é a marca da adega Cartuxa que abriga os vinhos de exceção, ou seja, aqueles produzidos somente com uvas de um determinado ano. Esse rótulo de 2017 é um daqueles vinhos de celebração! Os vinhos brancos da casa são à base das castas Antão Vaz e Arinto e apresentam uma cor citrina e aroma frutado e persistente. É fino e bastante complexo se mostrando macio e equilibrado no paladar, explicado pelo processo minucioso de confecção desse rótulo.





Vinho tinto Pêra-Manca, DOC Alentejo


Além dos vinhos de exceção, essa marca abriga vinhos de origem, que são encorpados, complexos e elegantes. Produzido a partir das castas Trincadeira e Aragonez, o vinho tinto Pêra-Manca de 2014 possui aroma de passas, de frutos e de madeira. A fermentação ocorre em balseiros de carvalho francês com temperatura controlada. São vinhos que apresentam grande longevidade, precisando, inclusive, de algum tempo para elevar todo seu potencial, ideais para serem consumidos em ocasiões especiais.



Gostou de conhecer um pouco sobre essa vinícola histórica? Você pode conferir esses e outros rótulos da Fundação Eugénio de Almeida visitando nossa adega. A gente garante: você vai se surpreender!



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