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Como escolher um bom azeite

Você sabe qual a origem do azeite? Sabe comprar um bom azeite? E como ele é produzido? Vamos responder a todas essas curiosidades pra você!


O óleo, extraído da prensagem de azeitonas, fruto da oliveira, é clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânea, e nos dias atuais está presente em grande parte das cozinhas. Além dos benefícios para a saúde, o azeite adiciona à comida sabor e aroma peculiares.


A região mediterrânea é responsável por 95% da produção de azeite no mundo. A área é favorecida pelas condições climáticas, com bastante sol e clima seco.


A origem da oliveira data de antes do aparecimento do homem na Terra, mas por volta de 3000 anos antes de Cristo, a oliveira já seria cultivada no Crescente Fértil, região que compreende os atuais estados da Palestina, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano e Chipre, bem como partes da Síria, do Iraque, do Egito, do sudeste da Turquia e sudoeste do Irã, onde o azeite era usado como protetor do frio e para o enfrentamento em batalhas, ocasiões em que as pessoas se untavam com o óleo.


Atualmente, Portugal é um dos países que mais consomem azeite no mundo, são cerca de 136 mil toneladas por ano, por isso sua gastronomia e culinária são conhecidas por esse ingrediente tão importante.


O Brasil é o sétimo maior importador mundial de azeite e o segundo de azeitonas. Mas, aos poucos, essa realidade pode mudar. A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) é pioneira em pesquisas sobre oliveiras e na Fazenda Experimental, em Maria da Fé (MG), já são obtidos resultados satisfatórios para os produtores de azeite. Por lá, o óleo extraído foi classificado como extravirgem, comparando-se aos melhores do mundo, com índice de acidez entre 0,3% e 0,7%.



Mas o que é índice de acidez?


A acidez é um dos indicativos da qualidade do azeite. Quanto mais baixa a acidez, maior a indicação de que as azeitonas são de boa qualidade e de que o óleo foi processado adequadamente. O índice depende de vários fatores, como, por exemplo, as pragas que estiveram em contato com a oliveira, o clima, a manipulação das azeitonas, o processo de produção e o armazenamento do azeite.


Qualquer dano sofrido pela azeitona durante a colheita, o transporte e a estocagem causa alterações e o aumento da acidez. Nas análises químicas, se mede a acidez e o índice de degradação da gordura. Quanto mais jovem é o azeite, melhor ele é!



Tipos de azeite


Azeite de Oliva

É aquele azeite que passa por processos químicos em sua produção e que pode apresentar alteração de sabor. Sua acidez varia entre 1,5% e 3% e é geralmente misturado ao azeite virgem ou extravirgem para ganhar um sabor mais encorpado.


Azeite de Oliva virgem

É resultado de processos mecânicos ou físicos e, por isso, mantém características fortes de aroma e de sabor. Possui acidez entre 0,8% e 1,5%.


Azeite de Oliva extravirgem

Esse possui acidez menor ou igual a 0,8% e é o mais indicado para quem se preocupa em consumir um óleo mais saudável. Sua produção não passa por refinamento químico, e isso faz com que seus nutrientes, aroma e sabor permaneçam.


E quais os benefícios de adicionar esse óleo ao dia a dia?


É ideal que o azeite seja consumido in natura, em saladas, por exemplo. É importante que ele não seja usado em preparos que exponha o azeite a altas temperaturas. Apenas uma ou duas colheres de sopa por dia já traz grandes benefícios à saúde.



Ele contribui para o controle do colesterol e favorece a saúde cardiovascular. É também um excelente auxílio na absorção de vitaminas A, D, E e K. Por ser fonte de antioxidantes, pode prevenir doenças degenerativas como o câncer, porque possui ação anti-inflamatória. Vale a pena incluir esse óleo na dieta. Além de saboroso, é supersaudável!

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